10 de nov. de 2015

Eu deixo por sua conta

Não tem jeito, o corpo fala. E não estou me referindo àquelas dores de cabeça ou as luxações pelo corpo, estou me lembrando dos seus dedos pelas minhas costas passeando suaves e lentos, até eu encontrar sua orelha e soltar um suspiro baixo e quente, então seus dedos me apertam, o toque se torna pesado e eu já posso ouvir sua respiração acelerar. O corpo fala e isso não é sobre manchas e hematomas, a não ser àqueles que estão além da pele, mas a conversa é voltada para o jeito sexy que seus lábios se movimentam enquanto me beija e sobre sua língua quente passeando pelo meu corpo segundos antes de me devorar. É ali que mora o perigo, se antes tudo que saia da minha boca era "não", não espere que eu conteste nada que seja feito a partir de então. Vou gemer e me movimentar, talvez te parar, mas no fundo eu não espero que você obedeça, não é nada fácil ter juízo quando seu corpo inteiro está sob o controle de alguém que sabe realmente o que fazer. Tudo aqui diz respeito àqueles detalhes que só eu posso dizer, são seus olhos cerrados enquanto me invade e a boca semi aberta quando mal se aguenta de prazer, é a sua barriga colada na minha e o seu olhar devorador sobre mim. Eu não sei se só é assim na minha cama, mas eu não me engano ao dizer que com você eu perco o controle.

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