4 de ago. de 2015

Vamos em frente, enfrente!

Quais suas intenções comigo? Não, não ri. Falo sério. O que você pensa pra gente? Me conta, prometo não te julgar. Não se preocupa, não vou chorar também. Só quero seguir nesse relacionamento utilizando as armas certas. Só quer me quer me ver na segunda a noite ou na sexta? A gente se encontra num lugar escuro, se ama e então vai cada um pro seu lado. Eu topo. Guardo meu coração numa caixinha e juro não falar sobre sentimentos. Paro de te chamar pra "fazer amor" e uso as palavras apropriadas. Mas se não é isso, se tu me quer debaixo do seu cobertor no sábado a noite, assistindo uma programação chata, mas rindo da cara um do outro, eu vou. Pego o ônibus às 18h e chego antes que tu desligue o telefone. Nesse caso eu posso falar do meu dia, você me conta algo sobre sua vida e talvez sobre o seu passado, mas fica só entre nós. A gente não envolve os amigos, nem a família. Agora se tu disser que me quer todos os dias, a qualquer hora e em qualquer lugar, eu já tô aqui fora debaixo de chuva, só esperando você abrir essa porta pra ajudar a me secar, aquecer meu corpo e minha alma. Se você me olha e sente que poderia passar horas ao meu lado, me deixa saber, eu puxo uma cadeira e escuto calada todos os seus problemas. Te faço um café quente e te dou meu colo. Faço graça pro seu pai e companhia pra sua mãe. Pode me pedir o que quiser, só me deixa saber o quanto tu me quer, eu assumo meu papel e te dou todos os motivos pra ter certeza de que você não poderia ter feito uma escolha melhor. Mas se isso ainda diz respeito ao meu corpo, vamos em frente, é tudo um processo, e de uma forma ou de outra, eu passarei mais horas nessa cama, do quê em qualquer outro lugar.

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