14 de ago. de 2015

Talvez não seja nada

Eu não sei o que essa menina tem, já tentei explicar pra mim mesmo o que me prende a ela, mas nada faz sentido. Não é que as qualidades não sejam suficientes, pelo contrário, ela tem um senso de humor incrível, onde quer que chega, marca presença. Conquistou os meus amigos e até as namoradas mais chatas. Tem um pique de mulata e uma boca que me tira do sério. Não tem frescura, escuta de tudo, come de tudo e fala de tudo. Entre quatro paredes ela me faz delirar. Tem casa, carro e bicicleta, se precisar me busca até de madrugada. Não liga de pagar a conta do restaurante e até divide a conta do motel, claro, se a gente for até lá, mas com tanta vontade, acabamos fazendo no meio do caminho. Deve ser o sorriso, ou os olhos brilhando enquanto conversa, ou aquela mania de morder os lábios o tempo inteiro. Ou talvez, realmente não tenha explicação, talvez seja destino. O destino mais filho da puta desse mundo.

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