17 de jul. de 2015

As nossas etapas


Quando eu a conheci, preciso confessar, não olhei nos olhos, encarei o decote. Seios fartos e redondos. No segundo encontro, não beijei só a boca, passei a língua pelo pescoço e pude ouvi-la gemer baixinho e timidamente. Da terceira vez nos esbarramos sem querer na rua, não demos um aperto de mão, segurei a nuca e a beijei o suficiente para senti-la amolecer em meus braços. Naquela noite não abri a porta do carro nem puxei a cadeira para ela se sentar, segurei as mãos dela enquanto a empurrava contra a parede. Na manhã seguinte não levei café na cama e nem dormimos de conchinha, puxei o lençol e a invadi sem preliminares. Na hora de ir embora não disse que ligaria no dia seguinte, mas desde então não há um dia se quer que eu não ligue. De perto ninguém é perfeito, mas com ela eu poderia jurar que a minha vida é.

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