17 de jul. de 2015

Aquele nosso histórico

Ontem, enquanto procurava na nossa conversa o número de telefone daquele amigo, me encontrei relendo as antigas mensagens. Por inúmeras vezes acabei sorrindo e tenho certeza que me apaixonei mais um pouco por você. Quanto mais próximo do fim eu chegava, ia sentindo meu coração se apertar e tentei encontrar nas entrelinhas alguma pista de que nossa história chegaria ao fim. Não sei se foi naquela sexta-feira a noite que te deixei dormir sem uma mensagem de boa noite, ou naquela quarta de manhã que fiquei sem internet por culpa de um problema com a operadora, só sei que de repente as mensagens foram diminuindo, os "eu te amo" sumindo e as respostas se tornando demoradas. Já faz três dias desde que você disse que estava dirigindo e que logo voltava, mas até hoje nada. Já li manchetes de jornais, já procurei os amigos em comum e sei que tu chegou bem em casa. Hoje de manhã você não me viu, mas eu te andando distraída pela rua e sorrindo para o celular. Pelo jeito não era para a minha foto, nem para a nossa conversa. Dói, mas eu já entendi que tem outra pessoa arrancando o seu sorriso.

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