13 de out. de 2016

Talvez ainda sejamos "nós"

Foi no olhar dela que eu encontrei amor, que eu encontrei paz, mas também encontrei um pouco de indiferença, logo perto do fim, quando já era difícil sorrir. Ela tinha o dom de me acalmar nas horas difíceis e sabia lidar comigo como ninguém. Ela também costumava contar comigo nos momentos ruins e eu sempre fazia questão de estar presente, mesmo que não fosse pessoalmente. Nós tínhamos uma sincronia digna de filmes de comédia romântica. Não éramos o casal perfeito, mas sabíamos a hora certa de dar espaço, assim como também a hora certa pro abraço. Nós sempre fomos meio caseiros, mas quando saíamos aproveitávamos dias inteiros. Foram várias aventuras que vivemos lado a lado e isso até poderia ter continuado, se não tivéssemos estragado. Começamos com cobranças sem sentido, depois o ciúme bobo também evoluiu. Logo estávamos discutindo por trivialidades, coisas das quais ríamos antes. No olhar dela, agora haviam apenas lágrimas, resquícios do que um dia jurávamos ter sido amor. É difícil, cara, quando a gente se deixa levar por sentimentos passageiros e acabamos falando coisas que não fazem o menor sentido, mas que magoam mais do que medimos. Foi por isso que acabamos nos distanciando e um ponto final encontrou lugar definitivo na nossa história. Então, por esse motivo, te deixo esse conselho, meu amigo: Cuida desse amor, rapaz. Tenta. Se esforça. Não deixe que sentimentos momentâneos estraguem algo que tem potencial pra durar a vida inteira. Algumas coisas ainda têm conserto, e talvez, mas só talvez, ainda seja a vez de vocês.

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