19 de jan. de 2016

Só devaneio

Sabe, eu estava aqui pensando… Um devaneio mesmo. Quando você passa a crer que sorte é estar com ela, não existe mais dia bom ou dia ruim. Apenas os que vocês se viram e os que não se viram. Saca!? Entende o conceito? Um dia bom é quando ela está perto dos olhos, ao alcance das mãos para um cafuné, a voz entrando pelo ouvido, mas sem sair do celular. Os dias ruins são os da saudade. São os dias em que a distância de alguma forma fica entre vocês. Pensa-se que poderia entrar no primeiro teletransporte só para estar ao lado dela. E, assim, não é que todo dia ruim seja estritamente ruim sem ter uma parte boa. E não é que todo dia bom seja de todo bom, sem algo que incomode. Tá conseguindo me acompanhar!? É que a presença dela tem o maior dos poderes sobre você. É normal, eu diria. Quando você abre o peito para que o sentimento te transforme assim, é normal que o outro passe a significar muita coisa. Eu sei, assusta. Queria te dizer que é “de boa”, mas estaria mentindo. Pode ser uma puta confusão na vida, mas quando recíproco, é especial demais. Porque, meu caro, essa coisa de passar a dividir os momentos entre o que você viveu com ela e o que queria ter vivido com ela, você já está carregado da coisa mais linda e perigosa que existe. Sei que pode ser só um devaneio meu, mas é quase certo que o que você carrega aí dentro seja amor.

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