26 de dez. de 2015

As pistas que você dá

Aos poucos eu fui me apaixonando. Fui gostando do sorriso dele e da covinha nada discreta. Fui ganhando intimidade e de repente estávamos tirando sarro um do outro. Quando vi já estava viajando na conversa dele e, apesar de não ouvir nada que saia daqueles lábios, na minha cabeça eu imaginava a gente passeando de mãos dadas por aí, sem rumo. Na rua, entre uma acenada e outra eu ia vendo o quanto as pessoas o queriam por perto. Talvez pelo bom humor, pela disposição em estar junto ou pela facilidade em ajudar. Só sei que muitos detalhes me fazem o querer todos os dias e desde que eu me apaixonei sinto que cada detalhe é um sinal ou uma pista. Espero estar olhando esse mapa na direção certa porque grande parte de mim mal pode esperar o momento de tê-lo inteiro.

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